Raça, genero e classe na lógica da interseccionalidade

 

Kimberlé Crenshaw·TEDWomen 2016 A urgência da "interseccionalidade"

Interseccionalidade como categoria politica e estrutural é citada pela autora Carla Akotirene( 2019) a qual define interseccionalidade  como teoria que envolve vivencias e intersecções a condição submetida a mulher negra. Esse posicionamento feminino negro frente as opressões defende:

 Cantigas decoloniais, 

Lugar de fala  muito defendido por Djamila Ribeiro- democratização de quem não está dentro do espaço.

Lutar contra o patriarcado;

Lutar antirracista pautada em intelectuais  negros ( Sueli Carneiro- maior pensadora negra no Brasil;

Discutir lugar de Branquitude-reconhecimento de privilégios;

Romper com o racismo estruturado pelo colonialismo,

Pensar projetos  para divulgar a produção intelectual de mulheres negras  colocando-as na condição de seres ativos construtoras e formadoras de opinião, que historicamente, resiste a modos de vida impostos por uma sociedade colonialista. Nessa perspectiva  a  TVE apresenta um programa " TRACE BRASIL" que valoriza produções intelectuais negros e cultura Afrourbana brasileira. 

Imagens

" Ciberdemocracia": TED com Brett Henning ( 2017)

  Brett Hennig·TEDxDanubia. E se substituíssemos políticos por pessoas escolhidas aleatoriamente?

Henning propõe um jeito novo  de eleger representantes políticos que representam a diversidade, e para isso a escolha seria aleatória. Ele faz uma critica a democracia que a mesma não ocorre na pratica. 

Prós:  Maior representatividade da diversidade;

ausência de partidos políticos; inexistência de políticos de carreira;

modelo pode ser incorporado pelas empresas e

Já existem modelos institucionais que funcionam em alguns países;

Contra: Ausência de concorrência partidária;

Questões éticas serem levantadas se caso pessoas irresponsáveis serem sorteadas;

Em se tratando da população brasileira, muitos não são alfabetizados.

Além dessa, foram apresentados outras formas como a defendida por César Hidalgo·TED2018 Uma ideia ousada para substituir políticos. Seria o uso da IA- Inteligencia Artificial. Ele afirma que facilitaria o uso dessa ferramenta, por exemplo, na aprovação de projetos de leis que são muitos e tem de serem aprovados em curto espaço de tempo. São decisões objetivas e que deveria representar as aspirações da população que envolve amplo debate e não decisão de cunho legislativo. Será que a população brasileira que é tão tradicional teria abertura para novas formas democráticas que atendessem as demandas contemporâneas?

 

Cibercultura: Concepções de Lemos, André

 

Lemos (2021) Define cibercultura como forma sociocultural que emerge da relação simbólica da  sociedade, meios culturais e as TICS- Tecnologias da informação e comunicação. Essas relações em rede traz transformações importantes para a sociedade contemporânea. Juntamente com essas tecnologias digitais incorpora novos signos de linguagem como "cibercidades," "ciberespaço", "cibercidadania,"e "ciberativo". Mas o que facilita a mobilidade, o comércio, o entretenimento, o trabalho, a educação e o acesso aos meios de comunicação planetária( ubiquidade) é também marcada pela exclusão digital. Nem todos tem acesso aos meios de conexão ou mesmo quando tem a qualidade é questionável. Afinal, qual é o papel da rede na sociedade contemporânea? 

Wikipédia

Sociedade segundo Guy Debord: Espetáculo - representação social contemporânea

     O mundo dominado por um modelo de consumo representado por condições modernas de produções instantâneas  de imagens que apresenta o mundo real invertido. Essa lógica traz alguns desdobramentos para a sociedade:  Negação da vida, linguagem de signos da produção capitalista e  representação da sociedade como inacessível através de modelo dominante. Será mera fulga da realidade ou subproduto de uma mídia sensacionalista que utiliza de casos particulares para tirar a atenção do real vivido de uma sociedade como meio de centralizar e impor um modo de vida apropriado  pela economia de consumo?

       "A menina dos olhos da sociedade e do mercado espetaculares possui nome e endereço: imagem. De tanto ver já não se enxerga (Marcondes Filho, 2014, p. 27-35)."(. KUNSCH & PASSOS P. 34) Link abaixo.

                      (...)a concepção de cultura em Guy Debord por meio de duas vertentes: primeiramente,                         como reprodutora da sociedade capitalista do espetáculo, posto que inserida 12 em modos                      de produção e consumo – aspecto predominante quando observamos as mídias – e, em                            segundo lugar, como possibilidade de uma crítica social em termos políticos e estéticos,                           contribuindo para o questionamento de modos de vida hegemônicos.(SOARES P.11)

Cultura da imagem e sociedade do espetáculo / Org. Ana Luiza Coiro Moraes, Cláudio Novaes Pinto Coelho. – 1.ed. – São Paulo: UNI, 2016.